terça-feira, 30 de abril de 2013

LANVIN.

Jeanne Lanvin, parisiense, nasceu em 1867. Trabalhando com guarnições para chapéus, ela se estabelece em 1885. Jeanne passou a criar lindas roupas para sua filha, que logo essas encantaram suas ricas clientes. Assim, passaram a encomendar modelos iguais para as próprias filhas. Dos vestidos das filhas para os das mães foi apenas um passo. Em 1902, o ornamentista e arquiteto de interiores Armand-Albert Rateau faz a decoração da maison Lanvin. Para mulheres de elegância clássica, madame Lanvin soube criar um estilo original sem ser chamativo. Sua sensibilidade é a do seu tempo. Desenvolve um refinamento excepcional na confecção de entrelaçamento em passamanaria, de bordados de difícil execução e ornamentos de pérolas com harmoniosos motivos florais leves e suaves. Lanvin faz desses trabalhos sua especialidade. Em 1925 a Maison se consolidou como uma verdadeira empresa e alavancou suas produções. Abrangeram os departamentos de roupa esporte, o da peleteria, o da lingerie, em seguida o da moda masculina, e finalmente uma butique de decoração cuja direção Rateau assume durante certo tempo. A partir de 1923, o império constituído por Jeanne Lanvin inclui uma fábrica de tintas. Nela, elaboram-se cores cuidadosamente estudadas, sutis e originais que fazem a reputação da “Paleta Lanvin”. Em 1925, foi lançado o seu primeiro perfume: My Sin. De saída, ele conquista os Estados Unidos. Segue-se Arpère, lançado em 1927, cujo frasco, uma bola negra, mostra a sigla dourada que representa, em estilização de Paul Iribe, uma mãe segurando a mão da filha. Além da profissão que soube levar ao mais alto grau de perfeição, a grande paixão de Jeanne Lanvin, seu amuleto da sorte, será até o fim da grande vida em 1946, quando morre aos 79 anos, sua filha única: Marie-Blanche. Pianista virtuosa, foram suas escalas que inspiraram o nome do perfume fetiche da maison da qual foi a primeira cliente. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY FABIOLA NICCO.

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