terça-feira, 30 de abril de 2013

Azzedine Alaïa

Azzedine Alaia pode ser considerado um mestre de silhuetas! Ele nasceu na Tunísia, e se mudou para a capital francesa na década de 50. Nessa época, com a guerra fria em andamento, as roupas estavam sendo confeccionadas bem masculinas, quase assexuadas: as mulheres ocupavam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e queriam usar "roupas de menino" pra demostrar todo o poder que adquiriam. Por isso, Alaia decidiu prestar atenção nas formas do corpo feminino, e com suas criações devolveu ao mundo a silhueta do tipo ampulheta! Já na década de 80 o estilista se tornou um arquiteto da moda, com coleções de roupas super. justas, sensuais e e ousadas, cheias de vestidos com costas de fora, corsets e cinturões: roupas que literalmente moldavam o corpo. Azzedine Alaïa vai abrir loja em Paris em 2013 (9 DE JULHO DE 2012, 14H56) GETTY Após 20 anos, o estilista Azzedine Alaïa voltará a ter uma loja. Desde que sua última boutique fechou as portas em 1992, em Nova York, o designer – que não investe em campanhas, muito menos em presença online – vem trabalhando em seu apartamento, onde atende clientes exclusivíssimas. A nova loja ficará em um dos endereços mais luxuosos do planeta, nas proximidades da Avenida Montaigne, em Paris, e será um mix de loja, showroom e escritórios. As portas devem ser abertas em março de 2013. As informações são do Financial Times. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY RAFAELA WEIBER.

BALMAIN.

A Balmain foi fundada em 1945 por Pierre Balmain. Seu criador acumulou experiência trabalhando na Maison de Edward Molyneux e na de Lucien Lelong. Nessa última ele foi colega de Christian Dior. Segundo Charlotte Seeling no livro “Moda, Século dos Estilistas”, Dior e Balmain quase abriram uma empresa em sociedade. Seu lema era: “a elegância surge da simplicidade”. Suas formas eram arquiteturais. O estilo de Pierre Balmain era muito elegante. Ele gostava de tons suaves, acabamento com peles, bordados. Uma feminilidade clássica, que valorizava o corpo da mulher. Balmain tinha sobretudo um ótimo tino para escolher seus assistentes. Primeiro foi John Cavanagh. Ele trabalhou por lá até 1952, quando fundou sua própria Maison. Em 1954 ele emprega Karl Lagerfeld, jovenzinho que ganhara o prêmio do Secretariado da Lã (Yves Saint Laurent ficou em segundo). O Kaiser da Chanel ficou por lá até 1958 quando foi para o ateliê de Jean Patou. Após a morte de Pierre Balmain, em 1982, a grife sobreviveu. A partir de 1982 com Eric Morteson, em 1990 assumiu Hervé Pierre, em 1992 foi Oscar de La Renta o eleito. Em 2001 Laurent Mercier passa a assinar o pret-a-porter. Dois anos depois De la Renta sai e Mercier também assina a alta-costura. A Balmain não andava bem das pernas. Quase faliu. Um grupo de investidores ressucitou a marca em 2005, convocando o jovem francês Christophe Decarnin. O atual diretor critiavo trabalhou com Paco Rabanne e deu vida nova a casa. Sua coleção mais comentada foi a de verão 2009. Ela reúne todos os itens citados acima. Até a Madonna aderiu a Balmain-mania. Ela usa um vestido da marca no novo clipe Celebration. O Pequeno Dicionário de Moda afirma que elegância não depende de condições financeiras, e que basta simplicidade e bom gosto para se vestir bem. Abaixo uma das minhas frases do livro predileta: “usar um brilhante grande no dedo significa apenas que você tem muito dinheiro - não diz nada em relação à elegancia.” Esta frase pode ser uma metáfora para todos os lançamentos de coleção. Por isso, lembre-se que a melhor tendência é aquela que te favorece e te deixa elegante. Uma mulher elegante nunca sai de moda... ***REPORTAGEM PESQUISADA BY ANA MARIA DE SOUZA.

BALENCIAGA.

Balenciaga é uma casa de moda criada pelo estilista espanhol Cristóbal Balenciaga, considerado o arquiteto da alta costura pelo seu amplo conhecimento na confecção dos trajes e utilização de linhas puras contando ainda com o perfeccionismo, que era sua marca. Pertence ao Grupo Gucci desde 2001. Cristóbal Balenciaga nasceu em Espanha em 1895. Em 1919 abriu a sua primeira casa de costura em San Sebastian (Espanha). Por motivo da Guerra Civil Espanhola mudou-se para Paris (França) e estabeleceu ali a sua casa em 1937. Tornou-se um dos mais representativos designers de moda do século XX, sendo o responsável por peças de vestuário que se tornaram a base do guarda-roupa feminino contemporâneo, tais como o vestido baby doll, o vestido túnica e o vestido saco. O seu estilo de linhas depuradas, novas formas e focado nos materiais, tal como a precisão do corte e o virtuosismo das técnicas de costura fizeram dele um dos mais respeitados e influentes costureiros, admirado por clientes, pela imprensa mundial e pelos seus colegas de profissão. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY DOUGLAS RIBEIRO.

Tiffany & Co.

Nasceu sob as mãos de Charles Lewis Tiffany e Teddy Young, em 1837. A Tiffany, Young e Ellis especializou-se em estacionário de design, na baixa de Manhattan. Mas a Tiffany & Co. como a conhecemos foi produto da ascensão ao poder de Charles Lewis, que não só lhe encurtou o nome como fez das joias o seu produto de excelência. A filosofia de luxo e de comércio explícito exponenciou a diferenciação da marca quando, ao contrário das outras lojas, se recusou a aceitar regateios, etiquetando o preço em todos os produtos, e não aceitando pagamentos a crédito – só dinheiro. O azul – sim, aquele que faz o coração palpitar e os olhos brilhar de esperança e excitação – foi a cor escolhida por Charles para o catálogo da Tiffany, publicado pela primeira vez em 1845 e que continua a ver a luz do dia, até hoje. O turquesa, cor emblemática da época e preferida das noivas vitorianas, foi manipulado até atingir a tonalidade única que tornaria automaticamente reconhecível qualquer página, caixa ou loja pejada de diamantes. O currículo de excelência, que continha honras como produzir as espadas do exército norte-americano ou ser a primeira empresa dos Estados Unidos a ser internacionalmente reconhecida pelo seu trabalho com a prata, cresceu exponencialmente quando a Tiffany adquiriu as joias da Casa Real Francesa, e comprou o exorbitantemente grande – 128.54 quilates – diamante amarelo, descoberto nas minas da África do Sul em 1977. O Tiffany Diamond nunca foi vendido e continua, até hoje, em exposição na grandiosa sede da Quinta Avenida. Em 1902, com a morte do pai, Louis Comfort Tiffany tornou-se no primeiro Diretor de Design oficial, estabelecendo a Tiffany Art Jewelry para produzir as suas decadências artísticas. Esta inclinação dos valores que elevavam o design a um pedestal atraiu Jean Schlumberger, o mestre da joalharia parisiense que, em 1956, abriu o precedente de colaborações artísticas com a Tiffany. Seguiu-se Elsa Peretti, em 1974, Paloma Picasso em 1980 e Frank Gehry, em 2006. Os anos de ouro chegaram com a preferência expressa da alta-sociedade nova-iorquina, com os Astors, Vanderbilts, Posts, Huttons e Morgans exibindo pungentes e ofuscantes brilhos que traziam na confeção a evidência da marca irrepreensível. Também Marilyn Monroe gritava aos sete ventos quem eram os seus melhores amigos, e Truman Capote veio dar uma ajuda: em 1950 publicava o aplaudido romance “Breakfast at Tiffany’s”, que Audrey Hepburn imortalizou uma década depois. Com 1968 e o convite da Primeira-dama Lyndon Baines Johnson, chegou a honra de desenhar o serviço de porcelana da Casa Branca, adornado por 90 flores americanas. Era o golpe de mestre na reputação da casa de luxo, a pièce de resistancede um império exclusivo que nasceu para ser ambicionado, almejado, desejado. Quando, em 1978, a empresa foi vendida à Avon Products Inc., o legado de excelência quebrou-se. As linhas de merchandising acessível expandiam-se, os consumidores queixavam-se da decrescente qualidade, e a imagem da Tiffany & Co. denegria-se. Depois de uma segunda venda a um investidor particular e o consequente regresso ao mercado público, a filosofia da casa atingiu um meio-termo: as recessões económicas obrigavam-na a manter as linhas de produtos mais baratos (como os produtos em pele ou os dois perfumes), mas a imagem de luxo teria de ser expressa em grandes produções de montras megalómanas. Ah, e nos diamantes – sempre os diamantes. A entrada no século XXI marcou o passo para o período de retribuição: era o momento de criar a The Tiffany & Co. Foundation, que se encarregou de ajudar organizações sem fins lucrativos que apoiassem causas como o ambiente ou as artes. Mas, no fim de contas, o ciclo vicioso fecha-se no amor: o amor pelo luxo, o amor pelas joias, o amor pelo design, o amor pela beleza, o amor pelos diamantes. O amor. Esse foi o foco da Tiffany nos últimos anos: o amor verdadeiro, o amor puro. Daqui, nascem campanhas com Garance Doré e Scott Schuman, nascem convites para partilha das imagens das histórias de amor intemporais, nasce o escrutínio do sentimento que – logo atrás do sonho – é o que comanda a vida. Amor, e diamantes. Numa caixa Tiffany blue. Basta o relance da caixa azul para que o coração salte um compasso. Porque há 175 anos que a Tiffany & Co. celebra as grandes histórias de amor. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY MARIANA LOPES.

GUCCI.

Gucci é uma grife de origem italiana, fundada por Guccio Gucci(1881-1953) em Florença em 1921. O sócio majoritário da empresa italiana é a holdingfrancesa PPR. Como outras grandes marcas, a Casa Gucci começou com a fabricação de peças decouro feitas artesanalmente pela família. Quase na falência, a direcção artística da marca italiana e de todo o grupo Yves Saint Laurent foi entregue a Tom Ford, que lhe atribuiu um novo look, jovem e chic, popularizando a marca por todo o mundo. Provavelmente devido a conflitos internos, Tom Ford retirou-se da Gucci em 2005 e assumiu uma marca própria. Gucci gerou US$ 7,7 bilhões das receitas mundiais em 2007, segundo a revista BusinessWeek e recofirmed- 46ª posição do ano anterior na revista anual do "Top 100 Brands" chart. Por esta razão, Gucci é a segunda maior marca de moda venda após a Louis Vuitton. O mais importante é que a Gucci é recordista mundial de vendas italianas. Gucci opera cerca de 425 lojas em todo o mundo e também vende seus produtos através de franqueados e de lojas de luxo. Hoje a marca Gucci, além de aclamada por muitos, participa dos principais eventos de moda do mundo.O Brasil é o único país na América do Sul que possui lojas da Gucci. São ao todo cinco lojas no país: 3 em São Paulo - nos shoppings Iguatemi, Shopping Cidade Jardim e JK Iguatemi, uma loja em Brasília no shopping Iguatemi, e a última no Rio de Janeiro no shopping de luxo Village Mall. A loja no shopping JK Iguatemi é dedicada exclusivamente ao público masculino. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY ALINE RAMALHO.

TOM FORD.

Thomas Carlyle "Tom" Ford (nascido em 27 de agosto de 1962 em Austin, Texas) é um dos mais famosos estilistas (ou designers de moda em Portugal) estado-unidenses. Ford é bem-conhecido na indústria da moda por sua revitalização da Gucci, que hoje é uma das marcas mais influentes do mundo. Namora, há mais de duas décadas, o jornalista Richard Buckley , ex-editor da revista Vogue. Tom Ford nasceu no Texas, Estados Unidos, gosta de lidar com cifras, tem certa rusticidade e é um dos mais respeitados personagens do mundo da moda de hoje em dia. Ford começou sua carreira profissional como ator de comerciais, mas acabou desistindo dela quando uma das exigências para um novo trabalho era raspar a cabeça. Passou a estudar, na Parsons School of Design, de Nova York, descobrindo, assim, a moda. Nessa mesma época, ele conheceu Richard Buckley, editor da revista Vogue Hommes, com quem vive desde então. Em 1990, Tom Ford foi chamado a Milão por Dawn Mello, uma especialista em moda contratada pela grife Gucci, nos anos 80, para fazer frente a uma concorrência cada vez mais acirrada que a marca enfrentava, perdendo aos poucos o posto de referência mundial para artigos de couro. Sob o comando de Dawn Mello, a Gucci foi resgatando seus antigos sucessos. Durante cinco anos, Tom Ford apenas trabalhou nos bastidores da empresa, adaptando-se ao seu estilo. Em 1995, ganhou o prêmio do Council of Fashion Designers of America, ao mesmo tempo em que aparecia para o mundo da moda como o grande revitalizador da Gucci, quando o herdeiro da casa, Maurizio Gucci, foi assassinado e a família se afastou dos negócios, que ficaram nas mãos de um grupo árabe. Atualmente, Tom Ford é o grande senhor da marca. Com formação em desenvolvimento de produto e técnicas de marketing, Ford está perfeitamente dentro das exigências modernas de faturamento. Em poucos anos, Ford transformou-se de estilista iniciante em empresário de sucesso. Associado ao italiano Domenico De Sole, Ford fez da decadente Gucci um negócio bilionário. Os dois enfrentaram, e venceram, o francês Bernard Arnault, dono do grupo LVMH, e juntos compraram, em 1999, a Maison Yves Saint Laurent. Com a definitiva saída de cena de Yves Saint Laurent, em 2002, Tom Ford tornou-se o comandante chefe absoluto da legendária marca - aumentando em mais o número de narizes torcidos dos franceses. E não é só. Ford e De Sole comandam também a grife Balenciaga, cuja direção criativa é de outro jovem e já consagrado estilista,Nicolas Ghesquière, patrocinam a filha do beatle Paul McCartney, Stella McCartney, e a marca própria de Alexander McQueen. No ano de 2009 ,Tom Ford dirigiu A Single Man - um longa metragem premiado e aclamado pela crítica e publico, baseado no livro homônimo de Christopher Isherwood, com Collin Firth no papel principal. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY JAQUELINE CARGNIELLI.

LANVIN.

Jeanne Lanvin, parisiense, nasceu em 1867. Trabalhando com guarnições para chapéus, ela se estabelece em 1885. Jeanne passou a criar lindas roupas para sua filha, que logo essas encantaram suas ricas clientes. Assim, passaram a encomendar modelos iguais para as próprias filhas. Dos vestidos das filhas para os das mães foi apenas um passo. Em 1902, o ornamentista e arquiteto de interiores Armand-Albert Rateau faz a decoração da maison Lanvin. Para mulheres de elegância clássica, madame Lanvin soube criar um estilo original sem ser chamativo. Sua sensibilidade é a do seu tempo. Desenvolve um refinamento excepcional na confecção de entrelaçamento em passamanaria, de bordados de difícil execução e ornamentos de pérolas com harmoniosos motivos florais leves e suaves. Lanvin faz desses trabalhos sua especialidade. Em 1925 a Maison se consolidou como uma verdadeira empresa e alavancou suas produções. Abrangeram os departamentos de roupa esporte, o da peleteria, o da lingerie, em seguida o da moda masculina, e finalmente uma butique de decoração cuja direção Rateau assume durante certo tempo. A partir de 1923, o império constituído por Jeanne Lanvin inclui uma fábrica de tintas. Nela, elaboram-se cores cuidadosamente estudadas, sutis e originais que fazem a reputação da “Paleta Lanvin”. Em 1925, foi lançado o seu primeiro perfume: My Sin. De saída, ele conquista os Estados Unidos. Segue-se Arpère, lançado em 1927, cujo frasco, uma bola negra, mostra a sigla dourada que representa, em estilização de Paul Iribe, uma mãe segurando a mão da filha. Além da profissão que soube levar ao mais alto grau de perfeição, a grande paixão de Jeanne Lanvin, seu amuleto da sorte, será até o fim da grande vida em 1946, quando morre aos 79 anos, sua filha única: Marie-Blanche. Pianista virtuosa, foram suas escalas que inspiraram o nome do perfume fetiche da maison da qual foi a primeira cliente. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY FABIOLA NICCO.

FABERGE.

A família Fabergé era da Picardia, região setentrional da França. Sendo protestantes, os Fabergés fugiram às perseguições religiosas, em 1685, e se espalharam pela Europa. Gustav, pai de Peter Carl Fabergé, mudou-se para São Petersburgo em 1842, abrindo uma loja de ourivesaria e joalheria num acanhado porão da rua Morskaya. O negócio prosperou, e os Fabergés puderam mandar seu filho Carl (nasceu 30 de maio de 1846 e faleceu em 24 de setembro de 1920 com 74 anos). para o colégio Swtaya Anna, um dos melhores da elegante capital da Rússia. Depois, mandaram-no estudar ourivesaria na Alemanha, Inglaterra, Itália e Paris. Peter Carl era um jovem esbelto, de nobre perfil e dedos longos e afilados. De novo na Rússia, trabalhando entre os artífices de seu pai, revelou imaginação, sagacidade e um verdadeiro talento para a liderança. Em 1870, seu pai entregou-lhe a firma. Até então, a arte da joalheria tendia para a realização de peças grandes, pesadas e espalhafatosas, mas o jovem Fabergé compreendeu que o que torna um presente verdadeiramente principesco não são pedras cintilantes nem esmeraldas enormes, mas a habilidade posta na sua confecção: a cuidadosa escolha das cores dos esmaltes, a delicadeza do engaste das pedras e o esmerado acabamento de detalhes como dobradiças e fechos. Começou cada vez mais a afastar a linha de trabalho da casa dos colares elaborados e gigantescos broches, passando a criar objetos que ele preferia: pequenas flores adornadas de jóias, carruagens em miniatura, liteiras e mobiliário, pequenos animais esculpidos em pedra. Também produziu uma gama de objetos úteis (binóculos de teatro, cigarreiras, cabos de guarda-chuvas, tinteiros e campainhas), apresentados em deslumbrantes tonalidades de ouro e esmalte. As pessoas achavam suas criações irresistíveis, e a sua clientela acabou por contar com personalidades como o czar Alexandre III. Certo dia, em 1883, o imperador consultou o seu imaginoso joalheiro a respeito de um problema. A czarina era propensa a crises de profunda melancolia, e ele pretendia presenteá-la pela Páscoa com alguma distração interessante que lhe estimulasse o ânimo. Fabergé comprometeu-se a criar o presente ideal. Com seu humor típico, esmaltou um ovo de Páscoa dourado de modo a aparecer um ovo comum de galinha, mas a casca, quando aberta, deixava ver uma gema de ouro amarelo baço. Dentro da gema havia uma surpresa: uma galinha de ouro, de uns três centímetros de altura, com olhos de rubis. Quando se levantava a cabeça da galinha, esta ao se abrir e mostrava uma coroa de brilhantes, de dentro da qual pendia um pequeno berloque de rubi em forma de ovo. Mais tarde a joalharia Fabergé, ficou conhecida por seus famosos ovos tidos como obras-primas da arte das jóias. Os ovos eram produzidos com a combinação de materiais como ouro, prata, cobre e platina através da utilização de técnicas de esmaltagem plique-à-jour. Que continham miniaturas que eram de presente aos czares russos durante a Páscoa, e são, até hoje, objeto de disputa entre os maiores colecionadores. ***REPORTAGEM PESQUISADA BY JULIANA MELLO.