quarta-feira, 1 de maio de 2013

Stella McCartney-por Stella McCartney.

História: A filha do eterno beatle Paul McCartney não levou vida de celebridade até lançar sua marca em 1995. Teve uma infância simples, estudou em escolas públicas e começou sua carreira como estagiária de Christian Lacroix, ainda na adolescência. O sobrenome famoso ajudou, e em seu desfile na formatura contou com a participação das amigas Kate Moss e Naomi Campbell na passarela. Stella é vegetariana e sua mãe, Linda McCartney foi ativista a favor dos direitos dos animais. Por este motivo, ela se recusa a utilizar couros e peles em suas linhas de roupas e acessórios e acabou se tornando pioneira em uso de materiais alternativos nas linhas esportivas que criou para Adidas e Puma. Inclusive, Stella mantém uma linha de produtos de beleza 100% orgânicos, feitos com processos que agridem menos a natureza. Stella trabalhou para a Chlóe por algumas temporadas. Em 2001, o grupo Gucci comprou sua marca e a manteve como estilista, formando uma parceria que cresce a cada ano com roupas, acessórios, artigos esportivos, perfumes, cosméticos e muito mais.

Burberry-por Christopher Bailey.

História: Tudo começou em 1856 quando Thomas Burberry, então com 21 anos, resolveu abrir uma loja de roupas. Aprendiz de tecelão, se preocupava muito com a qualidade de suas peças, que ganharam a confiança dos ingleses e transformaram sua loja em um grande empório em menos de 20 anos. A inovação veio com a criação de um tecido impermeável, respirável e super resistente para dias de chuva, criado em 1880, o gabardine. Os casacos feitos com este tecido foram um sucesso de vendas, até o exército britânico adotou a moda. Tomas criou um modelo primário em 1895 e o trench coat em 1914. Ambos foram vestidos pela primeira vez em guerras. Em 1901 foi criado o logotipo equestre da marca, onde a palavra em latim Prorsum (adiante, ou para frente) aparece pela primeira vez junto ao nome da marca. O xadrez Burberry é marca registrada e foi criado por volta de 1920, fazendo as vezes de forro para os casacos modelo trench coat. A empresa foi vendida nos anos 1950 e perdeu um pouco de sua identidade, mas não foi esquecida, ainda aparecia nos guarda-roupas de homens e mulheres de meia idade. Há cerca de 10 anos, decidiram revolucionar a cara da Burberry para rejuvenescer a marca e torná-la mais fashion. Kate Moss foi contratada para a campanha publicitária, novas linhas foram criadas, como a Burberry London, que é o segmento mais conhecido e rentável da Burberry até hoje, sob a direção de Christopher Bailey, que trouxe sua experiência em marcas como Gucci e Donna Karam para revitalizar a Burberry.

Gucci-por Frida Giannini.

História: Guccio Gucci abre uma empresa de artigos de couro e malas em 1921 em Florença, na Itália. Ele se estabelece produzindo malas, baús, luvas, sapatos e cintos em couro com temas equestres. Nos anos 1940, o regime fascista na Itália dificultou a compra de materiais, e Gucci resolveu usar materiais alternativos, como o bambu, para continuar produzindo suas bolsas. A faixa verde e vermelha que é a marca registrada da Gucci apareceu com força por volta de 1951, inspirada em uma sela de cavalo. Na mesma época, lojas foram abertas em Milão e Nova York, o que foi o começo da globalização da Gucci. Guccio morre em 1953 e seus filhos tomam conta do negócio. Na década de 1960, surge o logotipo com o "G" duplo e famosas como Jackie O, Grace Kelly e Liz Taylor ajudam a popularizar a marca, desfilando bolsas e echarpes Gucci. Nos anos 1980, a marca chega à Ásia e é comprada por um grupo de investidores. Foi relançada mundialmente com novos produtos e um ar renovado, com Tom Ford como estilista. Nos últimos anos, a direção de criação passou para a jovem estilista italiana Frida Giannini. Ela foi responsável pela linha de bolsas da Fendi por algumas temporadas e chegou à Gucci há seis anos, onde reinterpretou ícones tradicionais da marca, como as imagens equestres e os antigos florais, incorporando os temas a materiais e formas mais modernas.

Yvis Saint Laurent-por Stefano Pilati.

História: Ao contrário do que se pensa, Yves Saint Laurent nasceu na Algéria, e não na França. Começou a trabalhar cedo, aos 17, já em Paris. Publicou alguns desenhos na Vogue francesa e participou de um concurso (o mesmo onde Karl Lagerfeld foi descoberto) e seu vestido vencedor chamou a atenção de Christian Dior, que o convidou para ser seu assistente. Quando Dior morreu, em 1957, Saint Laurent o substituiu na direção da casa, mas por pouco tempo. Em 1960 foi convocado para servir ao exército na Argélia e forçado a passar a batuta da Dior para Marc Bohan. Ao voltar, abriu sua própria maison e fez seu primeiro desfile em janeiro de 1962, iniciando uma era de elegância, sofisticação e inovação no vestir feminino. Um de seus maiores sucessos de vendas foi o tubinho Mondriand, estampado com uma tela do pintor holandês de mesmo nome, que virou um ícone da moda. Abriu em 1966 a boutique YSL Rive Gauche em Paris, quebrando um tabu, ao ser o primeiro estilista de alta-costura a abrir uma loja de prêt-à-porter. Nesta mesma época, criou o smoking feminino, que chocou o mundo todo nos anos 1960. Naquele tempo, mulheres que vestiam calças eram discriminadas e às vezes até proibidas de entrar em alguns lugares. O smoking e seu terninho feminino deram poder às mulheres da época, revolucionando a maneira como se vestiam. Muitos países, culturas e etnias inspiraram suas coleções, que passaram a ser divididas em feminina e masculina a partir de 1971. As peças masculinas foram bem recebidas e Yves foi o garoto-propaganda da primeira campanha, posando nu para o fotógrafo Jeanloup Sieff. Desenhou cenários e figurinos para o teatro, criou fragrâncias e desenhou uniformes para a Copa do Mundo de futebol de 1998. No ano seguinte, vendeu suas marcas para o grupo Gucci, mas se manteve na direção da linha de alta-costura, enquanto Tom Ford foi escolhido pelo grupo para cuidar da YSL Rive Gauche. Desgostoso com os rumos do mercado e de sua marca, despede-se das passarelas em 2002 com um desfile emocionante, que apresentou todas as suas maiores criações e contou com a participação da musa e amiga Catherine Deneuve, atriz francesa. Saint Laurent faleceu no início de 2008 após anos lutando contra o câncer, em sua casa parisiense. Atualmente, a marca não conta mais com a linha de alta-costura. O estilista italiano Stefano Pilati coordena as linhas prêt-à-porter feminina e masculina.

Lanvin- por Alber Elbaz.

História: Assim como Chanel, Lanvin iniciou a carreira na chapelaria. Também foi aprendiz de costureira e logo se voltou para os vestidos. Em 1909 entrou para a Câmara de Alta Costura parisiense. Criou roupas infantis para sua irmãzinha e para sua filha, que foram encomendadas por várias mães que queriam se vestir combinando com as filhas. Os vestidos eram seu ponto forte, com modelos românticos e de estilo oriental, que eram facilmente reconhecidos por seus bordados diferenciados e acabamento impecável. Seu tom preferido, um azul forte, foi tão utilizado em suas coleções que foi batizado de "azul Lanvin". Lanvin era uma mulher empreendedora; expandiu sua marca em diversos departamentos em pouco tempo. Havia os departamentos infantil, juvenil e adulto femininos, a Lanvin Parfums, Lanvin Decorations, Lanvin Sports, com lojas separadas por setor. Havia também uma linha de lingerie, uma de peles e uma camisaria. Após sua morte, a empresa e a direção de criação passaram para as mãos de sua filha, Marie-Blanche de Polignac, mas muitos outros estilistas passaram pela marca. Em 1989 foi criado o prêt-à-porter masculino, paralelo aos departamentos femininos. Em 1996 o brasileiro Ocimar Versolato passou pela direção da linha feminina, por três coleções. Hoje em dia, o estilista Alber Elbaz está à frente da criação das linhas femininas que imprimem o nome e o glamour dos vestidos idealizados por Jeanne Lanvin

Louis Vuitton-por Marc Jacobs.

História: Se Louis Vuitton estivesse vivo hoje, teria mais de 150 anos de vida! O fabricante de malas francês abriu sua primeira loja em 1854, onde vendia baús e malotes em couro. Trabalhou para a nobreza francesa, que ajudou a estabelecer seu nome no ramo, mas o monograma que identifica a marca foi criado apenas em 1896, assim como a estampa quadriculada da marca. A partir dos anos 1930 produziram bolsas femininas e abriram mais lojas pelo mundo. Nos anos 1970 a Louis Vuitton já tinha unidades até no Japão e faturava milhões por ano. A próxima década trouxe mais lojas na Ásia e um investimento audacioso; a fusão com as empresas de bebidas Möet et Chandon e a Hennessy, que deu origem ao maior conglomerado de marcas de luxos que o mundo já viu. Nos anos 1990, a marca já tinha mais de 130 lojas e resolveu investir em novos ares: livros de viagem e canetas. Em 1998, Marc Jacobs foi contratado como diretor artístico e desenvolveu uma linha de roupas femininas e uma masculina para a Louis Vuitton. Marc também criou uma linha de jóias e relógios. Nos últimos anos, ele tem investido na parceria com outros estilistas para criar versões inusitadas e coloridas do monograma criado há mais de 100 anos pelo filho de Louis Vuitton. Jacobs conseguiu renovar a cara das bolsas, mantendo os modelos mais tradicionais e a fidelidade das fãs da marca. Ao mesmo tempo, cuida de suas duas marcas próprias: Marc Jacobs e Marc by Marc Jacobs, que participam da semana de moda de Nova York. Apesar da linha de produtos variada da Louis Vuitton, as bolsas ainda são o prato principal da marca e são muito procuradas e falsificadas pelo mundo.

Prada e Miu Miu-por Miuccia Prada

História: Uma das marcas mais conhecidas e copiadas, Prada existe há quase 100 anos. No início, a Fratelli Prada, vendia malotes e baús em couro para viagens. Mario Prada, um dos irmãos, não queria mulheres em seu negócio, mas após sua morte, o filho Luigi não quis a empresa, que ficou nas mãos de mulheres da família até ser herdado pela neta Miuccia Prada, em 1978. Miuccia não era da moda, tinha um passado bem diferente dos estilistas mais famosos. Estudou mímica, é Ph.D em Ciências Políticas, foi membro do Partido Comunista e militante feminista. Mas ao assumir o negócio, junto ao marido Patrizio Bertelli, transformou a Prada. Em 1985 fez uma linha de bolsas básicas e práticas em nylon preto que muitas celebridades usaram, o que alavancou a venda das bolsas. A primeira coleção de prêt-à-porter veio na temporada de outono/inverno de 1989. Foi aclamada pela mídia, graças às suas linhas simples e elegantes que em nada lembravam a sensualidade exagerada desfilada pelas outras marcas italianas. Em 1992, veio a Miu Miu, segunda linha da Prada que foi batizada com o apelidode Miuccia, para mulheres mais jovens e descoladas com preços mais acessíveis. Atualmente, Prada e Miu Miu participam da semana de moda de Milão e fazem parte de um império poderoso, que conta com marcas como Jil Sander e Helmut Lang em seu portfólio. A Prada tem lojas no mundo todo e todas foram encomendadas a arquitetos inovadores que criaram espaços incríveis que ajudaram a consagrar a marca como referência de estilo e bom gosto.

Christian Dior-por John Galliano.

John Galliano Anne Hathaway, usando vestido John Galliano no filme / Divulgação / Sergio Giannotti / Rodrigo Braga História: Christian Dior nasce em 1905, em berço de ouro. Logo cedo, o francês se interessou moda-015-estilistas-dior-desfile.jpg / Divulgação / Sergio Giannotti / Rodrigo Braga por desenho, mas por influência do pai resolveu estudar Ciências Sociais. No meio do caminho, abriu uma galeria de arte com amigos e exibiu obras de artistas como Jean Cocteau e Dufy. A crise de 1929 afetou os negócios e Dior adoeceu. Para pagar as contas, publicou croquis na seção de alta-costura de um jornal e desenhou peças para maisons parisienses. Virou assistente de Robert Piguet, e logo depois, de Lucien Lelong. Em 1946, já famoso, abre seu ateliê na Avenida Montaigne, onde a casa Dior fica até hoje. Sua primeira coleção, de 1947, foi a maior sensação de Paris. Ao ver os modelitos, a editora de moda Carmel Snow se surpreendeu e exclamou: "It's a new look!" (É um novo visual!) e assim batizou a silhueta que ditou a moda feminina da época. As coleções impecáveis de Dior viveu sinônimo de elegância e sofisticação com saias e vestidos que ficavam a exatos 40 centímetros do chão, seguindo a regra criada pelo estilista. Tinha clientes fiéis e famosas, como a princesa Grace Kelly de Mônaco e a atriz Marlene Dietrich. A casa cresceu, com perfumes, jóias, luvas, lenços e lingeries e com mais lojas pelo mundo. Dior falece em 1957, e sua marca fica aos cuidados de seu jovem assistente Yvis Saint Laurent , até 1962. Em seguida vieram Marc Bohan, Gianfranco Ferré até que em 1997, chega à direção o irrevente estilista John Galliano. Ele mescla a herança tradicional de Dior com inspirações orientais, indígenas, figurinos de óperas e tudo o que lhe chama a atenção. Em 2007 a Dior fez uma comemoração dupla, dos 60 anos da casa e 10 anos de Galliano à frente da marca. Com seu jeito audacioso, olhar apurado e muito glamour, ele conseguiu manter a marca Christian Dior como uma das mais respeitadas da alta-costura e a mantém atual para vestir a mulher do século XXI com a mesma sofisticação do tempo das vovós. Apesar de também manter uma linha masculina, as linhas femininas e os acessórios da Dior ainda são o carro-chefe da casa.

Balenciaga-por Nicolas Ghesquière.

História: Cristóbal Balenciaga nasceu em 1895 na região Basca espanhola. Descoberto aos 12 anos, desenhou um vestido para uma marquesa, e foi convidado para ser aprendiz de alfaiate em Madri. Aos 20 e poucos, já tinha sua casa de alta-costura. Aos 52, mesmo tendo clientela fiel em Madri, muda-se para Paris. Lá, apresentou sua primeira grande coleção, muito bem recebida. Atraiu celebridades e damas da sociedade, que corriam para o nº 10 da Avenida George V em busca do corte e acabamento perfeitos do estilista. Habilidoso, desenhava, cortava e costurava com perfeição as peças com o ar dramático que definiu seu estilo. Criou vestidos de festa incríveis, abrigos de chuva impermeáveis e uma variedade infinita de vestidos, boleros, e outras peças. O auge veio nos anos 50 e no final da década lança sua versão do terninho feminino, com paletó curto e saia de cintura alta. Encerrou a carreira em 1968, após criar uniformes para a empresa aérea Air France e lançar uma última coleção. Aposenta-se e volta à Espanha, depois de mais de 30 anos de sucesso e inovação na moda. Uma cliente, a Condessa Mona Bismark, chegou a se trancar em casa por três dias de tanto desgosto ao saber da aposentadoria do arquiteto da moda. Balenciaga morre em 1972 e seu nome só reaparece em 1978, na aquisição da marca por um grupo financeiro. Em 1995, o estilista Nicolas Ghesquière chegou para cuidar dos acessórios da marca e seu talento o levou à direção da criação, dois anos depois. Em 2001, Ghesquière comprou a Balenciaga em parceria com o grupo Gucci, e a dirige com pulso firme, revivendo o prestígio e respeito que a casa teve em seus anos dourados.

Chanel- em Karl Lagersfeld.

História: Gabrielle Chanel entrou no ramo da moda como chapeleira, mas foram as roupas que consagraram seu nome. Conhecida por seu estilo despojado e independente, libertou as mulheres das roupas apertadas com saias longas e popularizou os clássicos vestido pretinho e sapatos bicolores. Entre suas criações estão as calças de marinheiro, o vestido chemisier e a fragrância Chanel nº 5. Quando morreu, sua maison perdeu o rumo, mas recuperou-se com a mão firme de Karl Lagerfeld em 1983. Talentoso, Karl foi descoberto cedo, aos 17 anos. Em um concurso, seu modelo venceu e foi produzido por Pierre Balmain, que contratou o jovem como seu assistente.Lançou o Perfume Chanel no. 5,Patou, Fendi, Chloé e tem suas próprias marcas. Nos últimos anos, Karl se aventurou como ilustrador, fotógrafo e figurinista, e possui uma livraria e uma editora de livros. Recentemente, perdeu 47 kg em uma dieta, que descreve no livro The 3D Diet (sem título em português), que foi um sucesso de vendas. Hoje, comanda as linhas de alta costura e prêt-à-porter da Chanel, e mantém a marca como referencial de elegância e bom gosto para mulheres de todas as idades.

TRENCH COAT.

- Trench coat: no sentido mais literal da coisa, o Trench Coat, também conhecido como Raincoat em alguns países, é um casaco para os dias de chuva e frio.

CROQUI.

- Croqui: são os desenhos que os estilistas fazem das roupas e acessórios que serão desenvolvidos nas coleções.

MAISON.

- Maison: também importada do dicionário francês, quer dizer casa.

PRÊT-à-PORTER.

- Prêt-à-porter: nome francês do estilo "ready-to-wear", em português; pronto para vestir. Isto quer dizer, são roupas que já são vendidas prontas, como estamos acostumados a comprar hoje em dia.

SOBRETUDO TRENCH COAT.

Sobretudo Trench Coat : - Alta-costura: do francês "Haute Couture", onde couture quer dizer trabalho com agulha ou costura. É o estilismo executado na mais alta qualidade, seguindo as regras da Câmara Sindical da Alta-Costura.

Os estilistas e celebridades mais famosos do mundo da moda.

-karl Lagerfeld -Carine Roitfeld -Anna wintour -Stella Mccartney -Christian Louboutin -Alexander Mcqueen -John Galliano -Girgio Armani -Francisco Costa, Italo Zucchelli e Kevin Carrigan -Donna Karan -Riccardo Tisci -Marc Jacobs -Frida Giannini -Nicolas Ghesquiére -Christopher Bailey -Stefano Pilati -Miuccia Prada -Paco Rabbane -Donatella Versace -Vivienne Westwood -Jean-Paul Gaultier -Oscar de la Renta -Dolce & Gabanna -Kenzo Takada -Cocco Chanel Brasil: -Alexandre Herchcovitch -Lino Villaventura -Marcello Sommer -Carlos Mielle -Carlos Tufvesson -Clodovil Hernandez -Oscar Metsvaht -Ocimar Versolato -Ricardo Almeida -Ronaldo Fraga,