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terça-feira, 30 de abril de 2013
Azzedine Alaïa

BALMAIN.

BALENCIAGA.

Tiffany & Co.
Nasceu sob as mãos de Charles Lewis Tiffany e Teddy Young, em 1837. A Tiffany, Young e Ellis especializou-se em estacionário de design, na baixa de Manhattan. Mas a Tiffany & Co. como a conhecemos foi produto da ascensão ao poder de Charles Lewis, que não só lhe encurtou o nome como fez das joias o seu produto de excelência.
A filosofia de luxo e de comércio explícito exponenciou a diferenciação da marca quando, ao contrário das outras lojas, se recusou a aceitar regateios, etiquetando o preço em todos os produtos, e não aceitando pagamentos a crédito – só dinheiro.
O azul – sim, aquele que faz o coração palpitar e os olhos brilhar de esperança e excitação – foi a cor escolhida por Charles para o catálogo da Tiffany, publicado pela primeira vez em 1845 e que continua a ver a luz do dia, até hoje. O turquesa, cor emblemática da época e preferida das noivas vitorianas, foi manipulado até atingir a tonalidade única que tornaria automaticamente reconhecível qualquer página, caixa ou loja pejada de diamantes.
O currículo de excelência, que continha honras como produzir as espadas do exército norte-americano ou ser a primeira empresa dos Estados Unidos a ser internacionalmente reconhecida pelo seu trabalho com a prata, cresceu exponencialmente quando a Tiffany adquiriu as joias da Casa Real Francesa, e comprou o exorbitantemente grande – 128.54 quilates – diamante amarelo, descoberto nas minas da África do Sul em 1977. O Tiffany Diamond nunca foi vendido e continua, até hoje, em exposição na grandiosa sede da Quinta Avenida.
Em 1902, com a morte do pai, Louis Comfort Tiffany tornou-se no primeiro Diretor de Design oficial, estabelecendo a Tiffany Art Jewelry para produzir as suas decadências artísticas. Esta inclinação dos valores que elevavam o design a um pedestal atraiu Jean Schlumberger, o mestre da joalharia parisiense que, em 1956, abriu o precedente de colaborações artísticas com a Tiffany. Seguiu-se Elsa Peretti, em 1974, Paloma Picasso em 1980 e Frank Gehry, em 2006.
Os anos de ouro chegaram com a preferência expressa da alta-sociedade nova-iorquina, com os Astors, Vanderbilts, Posts, Huttons e Morgans exibindo pungentes e ofuscantes brilhos que traziam na confeção a evidência da marca irrepreensível.
Também Marilyn Monroe gritava aos sete ventos quem eram os seus melhores amigos, e Truman Capote veio dar uma ajuda: em 1950 publicava o aplaudido romance “Breakfast at Tiffany’s”, que Audrey Hepburn imortalizou uma década depois.
Com 1968 e o convite da Primeira-dama Lyndon Baines Johnson, chegou a honra de desenhar o serviço de porcelana da Casa Branca, adornado por 90 flores americanas. Era o golpe de mestre na reputação da casa de luxo, a pièce de resistancede um império exclusivo que nasceu para ser ambicionado, almejado, desejado.
Quando, em 1978, a empresa foi vendida à Avon Products Inc., o legado de excelência quebrou-se. As linhas de merchandising acessível expandiam-se, os consumidores queixavam-se da decrescente qualidade, e a imagem da Tiffany & Co. denegria-se. Depois de uma segunda venda a um investidor particular e o consequente regresso ao mercado público, a filosofia da casa atingiu um meio-termo: as recessões económicas obrigavam-na a manter as linhas de produtos mais baratos (como os produtos em pele ou os dois perfumes), mas a imagem de luxo teria de ser expressa em grandes produções de montras megalómanas. Ah, e nos diamantes – sempre os diamantes.
A entrada no século XXI marcou o passo para o período de retribuição: era o momento de criar a The Tiffany & Co. Foundation, que se encarregou de ajudar organizações sem fins lucrativos que apoiassem causas como o ambiente ou as artes.
Mas, no fim de contas, o ciclo vicioso fecha-se no amor: o amor pelo luxo, o amor pelas joias, o amor pelo design, o amor pela beleza, o amor pelos diamantes. O amor. Esse foi o foco da Tiffany nos últimos anos: o amor verdadeiro, o amor puro. Daqui, nascem campanhas com Garance Doré e Scott Schuman, nascem convites para partilha das imagens das histórias de amor intemporais, nasce o escrutínio do sentimento que – logo atrás do sonho – é o que comanda a vida. Amor, e diamantes. Numa caixa Tiffany blue.
Basta o relance da caixa azul para que o coração salte um compasso.
Porque há 175 anos que a Tiffany & Co. celebra as grandes histórias de amor.
***REPORTAGEM PESQUISADA BY MARIANA LOPES.
GUCCI.

TOM FORD.
Thomas Carlyle "Tom" Ford (nascido em 27 de agosto de 1962 em Austin, Texas) é um dos mais famosos estilistas (ou designers de moda em Portugal) estado-unidenses.
Ford é bem-conhecido na indústria da moda por sua revitalização da Gucci, que hoje é uma das marcas mais influentes do mundo. Namora, há mais de duas décadas, o jornalista Richard Buckley , ex-editor da revista Vogue.
Tom Ford nasceu no Texas, Estados Unidos, gosta de lidar com cifras, tem certa rusticidade e é um dos mais respeitados personagens do mundo da moda de hoje em dia.
Ford começou sua carreira profissional como ator de comerciais, mas acabou desistindo dela quando uma das exigências para um novo trabalho era raspar a cabeça. Passou a estudar, na Parsons School of Design, de Nova York, descobrindo, assim, a moda. Nessa mesma época, ele conheceu Richard Buckley, editor da revista Vogue Hommes, com quem vive desde então.
Em 1990, Tom Ford foi chamado a Milão por Dawn Mello, uma especialista em moda contratada pela grife Gucci, nos anos 80, para fazer frente a uma concorrência cada vez mais acirrada que a marca enfrentava, perdendo aos poucos o posto de referência mundial para artigos de couro.
Sob o comando de Dawn Mello, a Gucci foi resgatando seus antigos sucessos.
Durante cinco anos, Tom Ford apenas trabalhou nos bastidores da empresa, adaptando-se ao seu estilo. Em 1995, ganhou o prêmio do Council of Fashion Designers of America, ao mesmo tempo em que aparecia para o mundo da moda como o grande revitalizador da Gucci, quando o herdeiro da casa, Maurizio Gucci, foi assassinado e a família se afastou dos negócios, que ficaram nas mãos de um grupo árabe.
Atualmente, Tom Ford é o grande senhor da marca. Com formação em desenvolvimento de produto e técnicas de marketing, Ford está perfeitamente dentro das exigências modernas de faturamento.
Em poucos anos, Ford transformou-se de estilista iniciante em empresário de sucesso. Associado ao italiano Domenico De Sole, Ford fez da decadente Gucci um negócio bilionário. Os dois enfrentaram, e venceram, o francês Bernard Arnault, dono do grupo LVMH, e juntos compraram, em 1999, a Maison Yves Saint Laurent. Com a definitiva saída de cena de Yves Saint Laurent, em 2002, Tom Ford tornou-se o comandante chefe absoluto da legendária marca - aumentando em mais o número de narizes torcidos dos franceses.
E não é só. Ford e De Sole comandam também a grife Balenciaga, cuja direção criativa é de outro jovem e já consagrado estilista,Nicolas Ghesquière, patrocinam a filha do beatle Paul McCartney, Stella McCartney, e a marca própria de Alexander McQueen.
No ano de 2009 ,Tom Ford dirigiu A Single Man - um longa metragem premiado e aclamado pela crítica e publico, baseado no livro homônimo de Christopher Isherwood, com Collin Firth no papel principal.
***REPORTAGEM PESQUISADA BY JAQUELINE CARGNIELLI.
LANVIN.

FABERGE.

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